O calendário judaico consiste em 12 meses lunares. Algumas vezes, o ano é bissexto e conta com 13 meses (nesses anos bissextos, o sexto mês, o mês do Adar, é duplicado e o ano conta com dois meses chamados Adar I e Adar II, também chamados Adar Alef e Adar Beit). Assim, os meses estão organizados também no contexto de um ano solar: Tishrei, Cheshvan, Kislev, Tevêt, Shevat, Adar, Nissan, Yiar, Sivan, Tamuz, Av, Elul. A cada 19 anos o calendário judaico e o calendário gregoriano coincidem.
Este calendário coloca os meses ordenados a partir do dia 1 de Tishrei, Rosh Hashaná – data do Ano Novo Judaico. Na Torá, Nissan, época do Êxodo do Egito, é considerado o primeiro mês da contagem, pois é data em que o povo judeu se tornou livre e passou a ser dono de seu tempo e seu calendário.
De acordo com a tradição judaica, Rosh Hashaná, por sua vez, é o início do calendário, já que remete à data da Criação do Mundo.
O Shabat é o dia de descanso semanal sagrado no judaísmo, celebrado do pôr do sol de sexta-feira ao anoitecer de sábado. Durante esse período, os judeus pausam suas rotinas para se conectar com D’us, dedicar-se à oração, ao estudo e à convivência familiar. É o dia mais importante da semana, um dia para estar em família, refletir, expressar gratidão, se renovar espiritualmente e celebrar a criação divina.
Nas vésperas de feriados judaicos, a saída dos alunos é antecipada para às 17h. Mas por quê?
Todas as datas no calendário judaico começam ao entardecer do dia anterior à data indicada. Isso ocorre porque, no judaísmo, o dia inicia e termina após o pôr do sol, em vez de à meia-noite. Por isso, encerramos as atividades escolares antecipadamente, para permitir que as famílias possam se preparar para as celebrações. Clique aqui para acessar o calendário escolar completo.
Clique abaixo para conhecer o significado e a importância de cada uma das datas.