Sucot, também chamada Festa da Colheita e Festa das Cabanas, acontece de 14 a 21 de Tishrei (do pôr-do-sol de 16 de outubro ao completo anoitecer de 23 de outubro). Sucot relembra os 40 anos de trajetória do povo judeu no deserto, após a saída do Egito. Neste período, o povo era nômade e vivia em pequenas tendas ou cabanas frágeis e temporárias. Por isso, o principal costume da festa, atualmente, é a construção de uma Sucá (Cabana), onde é feita pelo menos uma refeição, com o objetivo de recordar o que passaram seus ancestrais no deserto.

Sucot envolve a utilização de Quatro Espécies (Arbaat HaMinim) durante a festividade: Etrog (cidra), uma fruta semelhante a um limão que tem gosto e bom cheiro; Lulav (copa de uma Tamareira), um fruto que possui gosto, mas não cheiro; Hadas (murta), ramos de um arbusto com folhas verdes e aromáticas, mas sem sabor; Aravá (sálvia), ramo de salgueiro com folhas longas e estreitas, que não possuem nem sabor e nem odor. Sacudir estas plantas juntas é como fazer uma prece por um ano bem chuvoso, necessário para ter boas colheitas e para alimentar todos os seres vivos.

As Quatro Espécies nos mostram o poder da unidade, considerando seus significados individuais. Cada uma representa um ensinamento e uma oportunidade. Juntas, elas nos aproximam da nossa conexão com a terra, a natureza e nossa história, reforçando a importância da harmonia e unidade de estarmos em comunidade. Como pessoas diferentes unidas ou todas as partes diferentes do um corpo, elas são conectadas para criar vida e fazer o bem. Nossas ações devem ser como as Quatro Espécies: únicas, mas harmoniosamente conectadas para criarmos um mundo mais rico e pleno.